29 agosto 2012

DIGA NÃO À DEPRESSÃO


Verdade inconteste é a de que se dissermos não à depressão estaremos também dizendo o mesmo à obsessão. Elas andam irmanadas querendo destruir a vida dos incautos, dos desprevenidos, dos que ignoram a interferência dos espíritos em nossas vidas.

Enquanto o ser humano não incorporar à sua essencialidade o fator energético existente em toda a vida universal, nos dois planos da vida, irá encontrando as maiores dificuldades para aceitar a influência espiritual, boa e/ou má, em sua casa mental. Compreendendo tal fator haverá de, com facilidade, assimilar a questão da sintonia vibratória e entenderá a necessidade de manter elevada a sua frequência energética.

Quando a pessoa ora, entrega-se à prece, conversa sincera e humildemente com Deus, Jesus e os Guias Espirituais, aumenta o seu padrão vibratório, a frequência de seu campo energético se eleva, sua aura vibra mais intensamente e com isto os espíritos inferiores, que estagiam vibratoriamente "lá embaixo", não têm como altear-se e acessar a sua casa mental.

Sendo toda criatura possuidora de livre arbítrio pode, perfeitamente colocar seus pensamentos onde desejar, onde quiser, sem que ainda, muito menos um espírito, encarnado ou desencarnado, interfira negativamente.

O deprimido é um sofredor que tem a origem de sua dor em si mesmo. Ele é culpado de sua depressão, por haver aderido mentalmente às sugestões, opiniões, pareceres, idéias e pensamentos dos espíritos que o obsidiam. Não devemos esquecer que o inconsciente do deprimido se acha intoxicado de fatores e vivências negativas influenciando o seu consciente. Nada os obsessores podem fazer caso o deprimido mantenha pensamentos de alta frequência, isto é, os bons e otimistas.

De posse do livre arbítrio podemos cultivar o que quisermos, mas ao mesmo tempo nos responsabilizamos pelo que advier.

Tenhamos a noção correta de que Deus não pune nem premia, somos nós que nos castigamos quando desobedecemos a Sua lei, assim como nos felicitamos quando a cumprimos.

Outro ponto importante a considerar vem de um adágio popular, mais ou menos assim expresso: "A porta da alma só tem maçaneta por dentro". Ora, isto quer dizer que só ela pode acioná-la, ou seja, abrir a porta de sua casa mental.

Aditemos outro fator de máxima importância, qual seja, o de que o deprimido precisa alimentar a vontade de curar-se. Sem esta manifestação feita de forma tácita, o processo obsessivo já instalado, irá penetrando porta adentro até ocupar todo o controle mental do deprimido/obsidiado. O deprimido/obsidiado tem que alimentar a vontade de se curar, de se livrar de problema tão amargo. Tudo consistirá em não se manter em sintonia com as faixas inferiores da vida e, em sendo colhido de surpresa, saber como sair vitorioso. Se somente ouvimos o rádio que escolhemos movendo o dial e apenas sintonizamos o canal de TV após a escolha realizada no seletor de canais, da mesma forma podemos selecionar as nossas companhias mentais/espirituais. A opção é nossa.

A criatura começa por vigiar o pensamento, não permitindo que qualquer ideia intrusa possa intrometer-se em sua casa mental, passe a fazer parte dela, seja um seu ocupante, um visitante indesejado. Onde fisicamente moramos entra quem quer? Não, não é? Estamos sempre de portas fechadas aos intrusos, aos inconvenientes. Façamos o mesmo com a nossa casa mental, colocando nela um ferrolho, um trinco, uma tramela que somente a própria criatura possa abri-la, mediante seleção do pensamento.

Mas como fazer para impedir a presença mental de espíritos inferiores em nossa vida mental? Comecemos por dizer que vigiaremos de agora em diante, tudo que nos venha à mente. Aprendamos a selecionar o que nos é lícito fazer mas que não nos convém para a manutenção de uma vida saudável, física/moral/espiritual. Aprendamos como selecionar os pensamentos que nos são sugeridos, iniciemos um trabalho de destruição em nós mesmos de tudo que possa ser foco de atração dos maus espíritos.

Recorrendo a "O Livro dos Espíritos" em suas perguntas 464 em diante, aprendemos que podemos nos eximir da influência má dos espíritos através da purificação dos nossos desejos. Assim agindo, eles renunciam às tentativas malévolas a nós endereçadas. Nada conseguindo, só têm que abandonar o campo. Fica, naturalmente, aguardando uma falha, um momento de fraqueza nosso.

Existe uma fórmula infalível de neutralizar a influência dos maus espíritos, qual seja a de praticar o bem, a caridade, que outra coisa não é do que fazer a vontade de Deus. Com tal procedimento e confiança em Deus aniquilamos o império que "eles" querem ter sobre nós. Saibamos que os Espíritos Superiores vivem sintonizados com os que nutrem o desejo de fazer o bem ao próximo, não obstante não desviarem  as atenções sobre os ainda dispostos à prática do crime, da maldade, da perversão dos costumes.

Se o bem atrai o bem, quem pensa no mal atrai os maus.

Não tenhamos dúvida de que os Espíritos bons só exercem influência para o bem, competindo-nos discernir sobre o que é certo e o que é errado. Esta consciência é da nossa alçada, não a transfiramos para nada e ninguém.

Como na vida terrena existem os homens maus, perversos, que desejam e concorrem para nossa desgraça, no mundo espiritual, "eles" também estão querendo que soframos como "eles" sofrem, atuando negativamente em nossas vidas por não admitirem que haja pessoas felizes; estas têm que sofrer como "eles" sofrem.

Mais do que natural é se perguntar: "por que Deus permite essa atuação espiritual infeliz? Responderam os Superiores Espíritos que "eles são instrumentos de que se serve Deus para pôr em prova a fé e a constância nossa na prática do bem. Na verdade, quantos desistem de fazer o bem diante de incompreensões, ingratidões e dificuldades de toda sorte que sempre cruzam a vida dos sinceros trabalhadores de Jesus? Daí a necessidade do teste.

Importa pois escolhermos, entre dois, um caminho: firmar a mente no bem, no otimismo e levar o intrometido ao cansaço, fazendo-o desistir, ou entregar-se ao seu assédio.

Cremos que, até mesmo por uma questão de sobrevivência, pelo instinto de conservação, temos de lutar, colocarmo-nos diante da luta com denodo, defendendo o que é um patrimônio inalienável nosso - o pensamento. Assim haveremos de conduzi-lo com serenidade, mais pela mente racional do que pela emocional.

Acometidos por um sono incontrolável, um torpor irresistível, munamo-nos de forças morais/espirituais interiores e rechacemos tal incômodo através da nossa resistência mental pois sabemos que "eles" nos querem dominar. É necessário resistir sempre que for detectada a atuação dos obsessores que utilizam do sono e da insônia como mecanismo de domínio mental. É sempre a mesma tática: enfraquecimento da vontade. Para tanto, "eles" acionam estes dois fatores altamente tóxicos: sono exagerado fora de hora e insônia.  Digamos ao sono que ele não nos domina e para a insônia leiamos um livro, assistamos TV, ouçamos músicas suaves, façamos algo que ocupe a nossa mente de tal forma que "eles" não encontrem brecha às suas insinuações perturbadoras, malévolas.

Um recurso bastante eficiente e muito usado, com excelentes resultados, é cantar na hora que sentirmos a aproximação "deles", principalmente as músicas espíritas, sempre possuidoras de altos e significativos conceitos morais.

Depressão é um passo para o processo obsessivo, sempre causado por Espíritos inferiores que procuram vampirizar pessoas fragilizadas pelo sofrimento. Vivamos permanentemente acautelados contra esse assédio que pode chegar tão sutilmente a ponto de somente ser detectado por quem conhece a atuação "deles".

Não há motivo, em hipótese alguma, para que nos entreguemos à tristeza, ao desânimo, ao enfraquecimento do ânimo, seja qual for o tipo de problema. Só temos motivo para sermos e nos sentirmos felizes.


:: por Adésio Alves Machado ::
Fonte: Sob a Ótica Espírita



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