29 maio 2010

A Benção do Trabalho


É pela bênção do trabalho que podemos esquecer os pensamentos que nos perturbam, olvidar os assuntos amargos, 
servindo ao próximo, no enriquecimento de nós mesmos.
Com o trabalho, melhoramos nossa casa e engrandecemos o trecho de terra onde a Providência Divina nos situou.
Ocupando a mente, o coração e os braços nas tarefas do bem, exemplificamos a verdadeira fraternidade, 
e adquirimos o tesouro da simpatia, com o qual angariaremos o respeito e a cooperação dos outros.
Quem não sabe ser útil não corresponde à Bondade do Céu, não atende aos seus justos deveres para com a Humanidade nem retribui a dignidade da pátria amorosa que lhe serve de Mãe.
O trabalho é uma instituição de Deus.
 
Francisco Cândido Xavier. Da obra: Pai Nosso. Ditado pelo Espírito Meimei.

28 maio 2010

ANTE O ALÉM

A vida não termina
Onde a morte aparece.
Não transformes saudade
Em fel nos que se foram.
Eles seguem contigo,
Conquanto de outra forma.
Dá-lhes amor e paz,
Por muito que padeças.
Eles também te esperam
Procurando amparar-te.
Todos estamos juntos,
Na presença de Deus.


Xavier, Francisco Cândido; Baccelli, Carlos A. Da obra: Brilhe Vossa Luz. Ditado pelo Espírito Emmanuel

27 maio 2010

NECESSIDADE DA REENCARNAÇÃO



É um castigo a encarnação e somente os Espíritos culpados estão sujeitos a sofrê-la?
 
A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. É lhes necessária, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência. Sendo soberanamente justo, Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos, o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder. Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça. Mas, a encarnação para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. E uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida, como primeira experiência do uso que farão do livre arbítrio. Os que desempenham com zelo essa tarefa transpõem rapidamente e menos penosamente os primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores. Os que, ao contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal seja a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna um castigo. - S. Luís. (Paris, 1859.)
NOTA. - Uma comparação vulgar fará se compreenda melhor essa diferença. O escolar não chega aos estudos superiores da Ciência, senão depois de haver percorrido a série das classes que até lá o conduzirão. Essas classes, qualquer que seja o trabalho que exijam, são um meio de o estudante alcançar o fim e não um castigo que se lhe inflige. Se ele é esforçado, abrevia o caminho, no qual, então, menos espinhos encontra. Outro tanto não sucede àquele a quem a negligência e a preguiça obrigam a passar duplamente por certas classes. Não é o trabalho da classe que constitui a punição; esta se acha na obrigação de recomeçar o mesmo trabalho.
Assim acontece com o homem na Terra. Para o Espírito do selvagem, que está apenas no início da vida espiritual, a encarnação é um meio de ele desenvolver a sua inteligência; contudo, para o homem esclarecido, em quem o senso moral se acha largamente desenvolvido e que é obrigado a percorrer de novo as etapas de uma vida corpórea cheia de angústias, quando já poderia ter chegado ao fim, é um castigo, pela necessidade em que se vê de prolongar sua permanência em mundos inferiores e desgraçados. Aquele que, ao contrário, trabalha ativamente pelo seu progresso moral, além de abreviar o tempo da encarnação material, pode também transpor de uma só vez os degraus intermédios que o separam dos mundos superiores.
Não poderiam os Espíritos encarnar uma única vez em determinado globo e preencher em esferas diferentes suas diferentes existências? Semelhante modo de ver só seria admissível se, na Terra, todos os homens estivessem exatamente no mesmo nível intelectual e moral. As diferenças que há entre eles, desde o selvagem ao homem civilizado, mostram quais os degraus que têm de subir. A encarnação, aliás, precisa ter um fim útil. Ora, qual seria o das encarnações efêmeras das crianças que morrem em tenra idade? Teriam sofrido sem proveito para si, nem para outrem. Deus, cujas leis todas são soberanamente sábias, nada faz de inútil. Pela reencarnação no mesmo globo, quis ele que os mesmos Espíritos, pondo-se novamente em contacto, tivessem ensejo de reparar seus danos recíprocos. Por meio das suas relações anteriores, quis, além disso, estabelecer sobre base espiritual os laços de família e apoiar numa lei natural os princípios da solidariedade, da fraternidade e da igualdade.

Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

26 maio 2010

A EXPERIÊNCIA

A  experiência, algumas vezes, chega um pouco tarde: 
quando a vida já foi desperdiçada e turbada; 
quando as forças já estão gastas e sem remédio o mal, 
Põe-se então o homem a dizer: 
"Se no começo dos meus dias eu soubera o que sei hoje, quantos passos em falso teria evitado!
Se houvesse de recomeçar, conduzir-me-ia de outra maneira. 
No entanto, já não há mais tempo!" 
Como o obreiro preguiçoso, que diz: 
"Perdi o meu dia", também ele diz: 
"Perdi a minha vida". 
Contudo, assim como para o obreiro o Sol se levanta no dia seguinte,
permitindo-lhe neste reparar o tempo perdido, também para o homem, 
após a noite do túmulo, brilhará o Sol de uma nova vida, 
em que lhe será possível aproveitar a experiência do passado 
e suas boas resoluções para o futuro.

Tenho certeza que aquele que se prepara para um novo começo nas adversidades da vida, sempre encontra o ombro amigo Daquele que nos guia, em cada passo dado, em cada resolução tomada.
E é por esta certeza que agradeço todos os instantes por participar deste momento na vida de tantas pessoas.

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