Na
pequena assembleia de gestantes assistidas pela instituição, naquela tarde fria
de inverno, uma se destacava.
Apresentava
a barriga enorme, denunciando que logo mais daria à luz. E, contudo, mostrava
sinais de inquietação no rosto.
Terminada a aula breve e fraterna, a
atendente, que descobrira os traços de angústia naquela companheira, se
aproximou, buscando saber das razões.
Foi então que a gestante lhe falou que nos
próximos dias deveria ter o seu bebê e que estava apavorada. Durante todo o
período da gestação se preparara para ter um parto normal.
Entretanto, há quinze dias, o médico lhe
informara, depois de uma ecografia, que seu bebê estava sentado e que somente
poderia nascer através de uma cesariana, marcando até a data.
Ela estava com muito medo. Tinha um terrível
medo de cirurgia e, depois, ela desejava o parto normal, para poder atender
mais cedo e melhor seus outros filhos menores.
A atendente a abraçou e conversou com ela
longamente. Recordou-lhe as lições que já haviam tido, ali mesmo, naquela instituição.
Lições que falavam da fé e do poder da
oração. Que ela tentasse a oração, que falasse com seu bebezinho, pedindo que
ele mudasse a posição.
Que falasse com Jesus, o Médico Divino,
suplicando auxílio. A gestante olhou meio desconcertada e perguntou: Mas
será mesmo que dará resultado?
Vamos orar juntas, desde agora? Convidou a
assistente.
Naquele dia, quando se despediu para ir para
casa, a gestante acariciou a barriga com carinho especial e sorriu, dizendo:
Eu vou tentar.