28 julho 2012

O QUE SÃO OS ESPÍRITOS?


Não foi Allan Kardec quem inventou os espíritos, sabe por que? Porque todos nós somos espíritos. O espírito sobrevive à morte do corpo carnal, ou seja, tanto os vivos (encarnados) quanto os mortos (desencarnados) são espíritos. Porém, normalmente, quando falamos em “espíritos”, nos referimos aos “mortos”. Quando o espírito está encarnado, dizemos que se trata de uma alma.
Se desde o início da história da humanidade nós morremos – pois esta é uma lei que rege a vida aqui na Terra – desde o princípio existem espíritos. É óbvio, não é?
Os fundamentos que compõem a base da doutrina espírita – como a preexistência e sobrevivência da alma e a reencarnação – foram transmitidos por espíritos através da mediunidade. São universais, pois também podem ser encontrados em diversas religiões, em várias épocas da humanidade.
 Mediunidade é o potencial que toda pessoa tem de servir como intermediária entre os espíritos e os homens. Todos a possuímos, em maior ou menor grau, porém, designamos por médiuns aqueles que exercem essa faculdade de forma ostensiva, o que não é comum. Portanto, nem todos os espíritos que reencarnam estão preparados ou têm condições para exercerem a mediunidade.

27 julho 2012

A VIRTUDE

A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caritativo, laborioso, sóbrio, modesto, são qualidades do homem virtuoso. Infelizmente, quase sempre as acompanham pequenas enfermidades morais que as desornam e atenuam. Não é virtuoso aquele que faz ostentação da sua virtude, pois que lhe falta a qualidade principal: a modéstia, e tem o vício que mais se lhe opõe: o orgulho. A virtude, verdadeiramente digna desse nome, não gosta de estadear-se. Adivinhamna; ela, porém, se oculta na obscuridade e foge à admiração das massas. S. Vicente de Paulo era virtuoso; eram virtuosos o digno cura d'Ars e muitos outros quase desconhecidos do mundo, mas conhecidos de Deus. Todos esses homens de bem ignoravam que fossem virtuosos; deixavam-se ir ao sabor de suas santas inspirações e praticavam o bem com desinteresse completo e inteiro esquecimento de si mesmos.



22 julho 2012

O TESOURO ENFERRUJADO


"O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram." - (TIAGO, capítulo 5, versículo 3.)

Os sentimentos do homem, nas suas próprias idéias apaixonadas, se dirigidos para o bem, produziriam sempre, em conseqüência, os mais subs tanciosos frutos para a obra de Deus. Em quase toda parte, porém, desenvolvem-se ao contrário, impedindo a concretização dos propósitos divinos, com respeito à redenção das criaturas.
De modo geral, vemos o amor interpretado tão somente à conta de emoção transitória dos sentidos materiais, a beneficência produzindo perturbação entre dezenas de pessoas para atender a três ou quatro doentes, a fé organizando guerras sectárias, o zelo sagrado da existência criando egoísmo fulminante. Aqui, o perdão fala de dificuldades para expressar-se; ali, a humildade pede a admiração dos outros.

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