Não foi Allan Kardec quem inventou os
espíritos, sabe por que? Porque todos nós somos espíritos. O espírito sobrevive
à morte do corpo carnal, ou seja, tanto os vivos (encarnados) quanto os mortos
(desencarnados) são espíritos. Porém, normalmente, quando falamos em
“espíritos”, nos referimos aos “mortos”. Quando o espírito está encarnado,
dizemos que se trata de uma alma.
Se desde o início da história da
humanidade nós morremos – pois esta é uma lei que rege a vida aqui na Terra –
desde o princípio existem espíritos. É óbvio, não é?
Os fundamentos que compõem a base da
doutrina espírita – como a preexistência e sobrevivência da alma e a
reencarnação – foram transmitidos por espíritos através da mediunidade. São
universais, pois também podem ser encontrados em diversas religiões, em várias
épocas da humanidade.
Mediunidade é o potencial que toda pessoa tem de servir como
intermediária entre os espíritos e os homens. Todos a possuímos, em maior ou
menor grau, porém, designamos por médiuns aqueles que exercem essa faculdade de
forma ostensiva, o que não é comum. Portanto, nem todos os espíritos que
reencarnam estão preparados ou têm condições para exercerem a mediunidade.