26 agosto 2012

A FELICIDADE NÃO É DESTE MUNDO

Evidentemente, não podes garantir a felicidade do mundo que se encontra, de maneira
constante, sob o impacto das lutas evolutivas que lhe orientam a marcha, no entanto,
ninguém está impedido de cultivar o trato de terra em que vive, amparando uma árvore
amiga ou alentando uma flor.
Certo, não podes curar as chamadas chagas sociais, indesejáveis mas compreensíveis
numa coletividade de espíritos imperfeitos quais somos ainda todos nós, em regime de correção e aperfeiçoamento, contudo, ninguém está impossibilitado de proceder honestamente e apoiar os semelhantes com a força moral do bom exemplo.
Sem dúvida, não podes socorrer a todos os enfermos que choram na Terra, entretanto, ninguém está proibido de atenuar a provação de um amigo ou de um vizinho, propiciando-lhe a certeza de que o amor não desapareceu dos caminhos humanos.
Indiscutivelmente, não podes sanar as dificuldades totais da família em que nasceste, todavia, ninguém está interditado, no sentido de ajudar a um parente menos feliz ou cooperar na tranqüilidade que se dev e manter em casa.
Não te afastes da cultura do bem, sob o pretexto de nada conseguires realizar contra o domínio das atribulações que lavram no Planeta.
O Senhor nunca nos solicitou o impossível e nem nunca exigiu da criatura falível espetáculos de grandeza compulsória.
Conquanto existam numerosos desertos, a fonte pequenina corre, confiante, fecundando a gleba em que transita.
Não nos é facultado corrigir todos os erros e extinguir todas as aflições que campeiam nas trilhas da existência, mas todos podemos atravessar o cotidiano, melhorando a vida e dignificando-a, em nós e em torno de nós.

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