07 fevereiro 2013

CONVITE À CALMA



"Não resistais ao mal que vos queiram fazer."(Mateus: capítulo 5º, versículo 39.)


O espinho do ciúme vence-a; 
O estilete da ira dilacera-a; 
O ácido da inveja corroe-a, 
Os vapores do ódio enlouquecem-na; 
A agressão da calúnia despedaça-a; 
O tóxico da maledicência perturba-a; 
A rama da suspeita inquieta-a; 
O petardo da censura fere-a; 
As carregadas tintas do pessimismo tisnam-na se o cristão decidido não se resolve mantê-la a qualquer preço.
Não importa que exsudes, agoniado, em quase colapso periférico, ou estejas com a pulsação alterada, ou, ainda, sofras o travo do amargor nos lábios. Imprescindível não precipitares atitudes, nem conclusões aligeiradas, nem desesperações injustificáveis.
Não nos reportamos à posição inerme, à aparência, pois o pântano que parece tranquilo é abismo, reduto de miasmas e morte traiçoeira.
Aludimos a um espírito confiante, fixado nas diretrizes do Cristo, sem receios íntimos, sem ambições externas. Equilibrado pela reflexão, possuidor de probidade pela ponderação.
Calma significa segurança de fé, traduzindo certeza sobre a Justiça Divina.
Ante o dominador tíbio que lavava as mãos, em referência à Sua vida, Jesus se fez o símbolo da calma integral e da absoluta certeza da vitória da verdade.
Cultiva, portanto, os sentimentos e mantém os propósitos edificantes. Perceberás, surpreso, que as atitudes dos maus não te atingirão, facultando-te através da calma não resistir ao mal que te queiram fazer, conforme lecionou o Senhor, porquanto a integridade da fé em exteriorização de calma dar-te-á forças para vencer as próprias limitações e prosseguir resolutamente, em qualquer circunstância.
FRANCO, Divaldo Pereira. Convites da Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 5.

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