02 março 2011

TETO DE VIDRO


Perfeição... Quem não a tem não pode desejar que o outro a tenha. Não sou perfeito e não me cobro além do que posso fazer. Busco melhorar no que for possível, mas não desejo diminuir no outro o mérito de querer ser melhor. Eu também preciso ser compreendido quando me lanço nas aventuras da vida e me esqueço do sagrado que há em mim.
Quem cobra, não se cobra. E por não se avaliar nunca chega a melhorar.
Pessoas mal-amadas não aprenderam a amar. Feridas, vão ferindo quem passa ao seu redor. Não conseguiram crescer como pessoa e enxergam tudo com os olhos da ruindade. Lançam palavras malditas e destroem no outro a certeza de que podemos sim melhorar, basta querer e começar a mudar.
Loucura é estampar uma perfeição que não existe. Chega de fingir ser infalível. Super-heróis só existem nas histórias da tv. Eu erro, você erra e a vida continua.
Os erros não diminuem a pessoa que somos
Estes são até bem vindos quando nos ajudam a perceber nossa capacidade de melhorar. Errar, admitir o erro e querer melhorar: eis o segredo das pessoas que aprenderam a viver, sem julgar, sem condenar.
Eu me arrependo de ter julgado tanto os outros sem ter cobrado um pouco mais de mim. Já elaborei “veredictos” para pessoas errantes sem ao menos conhecer o porquê dos seus erros. Caí na burrice de aumentar defeitos ocultos ao invés de ajudar o outro a se tornar melhor. Tenho o poder de transformar vidas, mas muitas vezes preferi destruir esperanças. Sou semeador, mas nem sempre semeei o que há de melhor em mim.
Gente, vale mais do que seus erros
Pessoas têm histórias tão difíceis quanto a minha. Todos caminhamos rumo à perfeição, mas ela não existe na vida de quem a julga ter. Quanto mais percebemos nossa imperfeição, mais oportunidade temos de cobrar menos dos outros e consertar o leme da nossa vida para chegarmos ileso ao outro lado do rio.

Escrito por Paulo Franklin
http://www.textolivre.com.br/component/comprofiler/userprofile/Paulo%20Franklin

28 fevereiro 2011

AUXILIO EFICIENTE

"E abrindo a sua boca os ensinava." - (MATEUS, 5:2.)
O homem que se distancia da multidão raramente assume posição digna à frente dela.
Em geral, quem recebe autoridade cogita de encastelar-se em zona superior.
Quem alcança patrimônio financeiro elevado costuma esquecer os que lhe foram companheiros do princípio e traça linhas divisórias humilhantes para que os necessitados não o aborreçam.
Quem aprimora a inteligência, quase sempre abusa das paixões populares facilmente exploráveis.
E a massa, na maioria das regiões do mundo, prossegue relegada a si própria.
A política inferior converte-a em joguete de manobra comum.
O comércio desleal nela procura o filão de lucros exorbitantes.
O intelectualismo vaidoso envolve-a nas expansões do pedantismo que lhe é peculiar.
De época em época, a multidão é sempre objeto de escárnio ou desprezo pelas necessidades espirituais que lhe caracterizam os movimentos e atitudes.
Raríssimos são os homens que a ajudam a escalar o monte iluminativo.
Pouquíssimos mobilizam recursos no amparo social.
Jesus, porém, traçou o programa desejável, instituindo o auxílio eficiente. Observando que os filhos do povo se aproximavam dEle, começou a ensinar-lhes o caminho reto, dando-nos a perceber que a obra educativa da multidão desafia os religiosos e cientistas de todos os tempos.
Quem se honra, pois, de servir a Jesus, imite-lhe o exemplo. Ajude o irmão mais próximo a dignificar a vida, a edificar-se pelo trabalho sadio e a sentir-se melhor.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Vinha de Luz. Ditado pelo Espírito Emmanuel. Lição 17. Livro eletrônico gratuito em http://www.febnet.org.br. Rio de Janeiro, RJ. FEB.

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