25 janeiro 2013

ORAÇÃO DOS AFLITOS


Senhor Deus,
Pai dos que choram,
Dos tristes, dos oprimidos.

  
Fortaleza dos vencidos,
Consolo de toda a dor,
Embora a miséria amarga, 
Dos prantos de nosso erro,
Deste mundo de desterro,
Clamamos por vosso amor!


Nas aflições do caminho,
Na noite mais tormentosa,
Vossa fonte generosa
É o bem que não secará...


Sois, em tudo, a luz eterna 
Da alegria e da bonança
Nossa porta de esperança
Que nunca se fechará.


Quando tudo nos despreza
No mundo da iniquidade,
Quando vem a tempestade
Sobre as flores da ilusão!


O! Pai, sois a luz divina, 
O cântico da certeza, 
Vencendo toda aspereza,
Vencendo toda aflição.
No dia de nossa morte, 
No abandono ou no tormento,


Trazei-nos o esquecimento
Da sombra, da dor, do mal!...
Que nos últimos instantes,
Sintamos a luz da vida
Renovada e redimida
Na paz ditosa e imortal.


Emmanuel - Francisco C.Xavier
Livro: Paulo E Estevão
Paginas 162 e 163

23 janeiro 2013

OBREIROS ATENTOS

"Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, esse tal será bem-aventurado em seus feitos”.
 TIAGO, (1:25)
O discípulo da Boa Nova, que realmente comunga com o Mestre, antes de tudo compreende as obrigações que lhe estão afetas e rende sincero culto à lei de liberdade, ciente de que ele mesmo recolherá nas leiras do mundo o que houver semeado. Sabe que o juiz dará conta do tribunal, que o administrador responderá pela mordomia e que o servo se faá responsabilizado pelo trabalho que lhe foi conferido. E, respeitando cada tarefeiro do progresso e da ordem, da luz e do bem, no lugar que lhe é próprio, persevera no aproveitamento das possibilidades que recebeu da Providência Divina, atencioso para com as lições da verdade e aplicado às boas obras de que se sente encarregado pelos Poderes Superiores da Terra.

Caracterizando-se por semelhante atitude, o colaborador do Cristo, seja estadista ou varredor, está integrado com o dever que lhe cabe, na posição de agir e servir, tão naturalmente quanto comunga com o oxigênio no ato de respirar.

Se dirige, não espera que outros lhe recordem os empreendimentos que lhe competem. Se obedece, não reclama instruções reiteradas, quanto às atribuições que lhe são deferidas na disposição regimental dos trabalhos de qualquer natureza. Não exige que o governo do seu distrito lhe mande adubar a horta, nem aguarda decretos para instruir-se e melhorar-se.

Fortalecendo a sua própria liberdade de aprender, aprimorar-se e ajudar a todos, através da inteira consagração aos nobres deveres que o mundo lhe confere, faz-se bem-aventurado em todas as suas ações, que passam a produzir vantagens substanciais na prosperidade e elevação da vida comum.

Semelhante seguidor do Evangelho, de aprendiz do Mestre passa à categoria dos obreiros atentos, penetrando em glorioso silêncio nas reservas sublimes do Celeste Apostolado.
Emmanuel (espírito)

Livro Fonte Viva. Psicografia Francisco C. Xavier

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