16 agosto 2012

GRATIDÃO TRAZ SAÚDE EMOCIONAL E BEM-ESTAR


A gratidão é uma virtude que precisa ser cultivada e desenvolvida continuamente. Precisa se tornar um hábito diário. Muitas vezes não nos lembramos de agradecer e apenas reclamamos.
Em vez de se lastimar mude essa atitude de vítima para uma atitude positiva, agradecendo desde que abre os olhos de manhã até a hora de dormir. Ao fazer isso você abre seu coração, abre seu entendimento para descobrir quantas bênçãos pequenas e grandes você recebe a cada dia. Desse modo você passa a perceber as bênçãos "invisíveis" que nem tinha notado. Passa a sentir como foi protegido, amparado, ajudado tantas e tantas vezes.
O sentimento de gratidão nos liberta da preocupação e nos acalma. Ao agradecer nosso coração descansa, nossa mente se aquieta, relaxamos mais, dormimos melhor e ficamos livres de tantas tensões da vida moderna.
A gratidão cura as doenças psicossomáticas e crônicas. Cura as dores da alma como a depressão, a tristeza, a solidão, melancolia, a baixa-estima, insônia e ansiedade.
Lembre-se sempre de demonstrar sua sincera gratidão a todos que o ajudam. Expressar gratidão é uma força poderosa; é um atributo natural da mente voltada para a prosperidade.
Ao desenvolver esse hábito de agradecer você aciona a energia curativa do universo e muda as circunstâncias e o ambiente ao seu redor.
É importante recordar-se de agradecer. Existem maneiras concretas de nos ajudar a lembrar de agradecer, como escrever bilhetinhos e espalhá-los onde possamos ler para lembrar-se de agradecer ou escrever um diário contemplando as graças recebidas.

15 agosto 2012

ABORTO


De todos os institutos sociais existentes na Terra, a família é o mais importante, do ponto de vista dos alicerces morais que regem a vida.
É pela conjunção sexual entre o homem e a mulher que a Humanidade se perpetua no Planeta; em virtude disso, entre pais e filhos residem os mecanismos da sobrevivência humana, quanto à forma física, na face do orbe.
Fácil entender que é assim justamente que nós, os Espíritos eternos, atendendo aos impositivos do progresso, nos revezamos na arena do mundo, ora envergando a posição de pais, ora desempenhando o papel de filhos, aprendendo, gradativamente, na carteira do corpo carnal, as lições profundas do amor - do amor que nos soerguerá, um dia, em definitivo, da Terra para os Céus.
Com semelhantes notas, objetivamos tão-só destacar a expressão calamitosa do aborto criminoso, praticado exclusivamente pela fuga ao dever.
Habitualmente - nunca sempre - somos nós mesmos quem planifica a formação da família, antes do renascimento terrestre [...].
[...] Se, porém, quando instalados na Terra, anestesiamos a consciência, expulsando-os de nossa companhia, a pretexto de resguardar o próprio conforto, não lhes podemos prever as reações negativas e então, muitas dos associados de nossos erros de outras épocas, ontem convertidos, no plano espiritual, em amigos potenciais, à custa das nossas promessas de compreensão e de auxílio, fazem-se hoje [...] inimigos recalcados que se nos entranham à vida íntima com tal expressão de desencanto e azedume que, a rigor, nos infundem mais sofrimento e aflição que se estivessem conosco em plena experiência física, na condição de filhos-problemas, impondo-nos trabalho e inquietação.
Admitimos seja suficiente breve meditação, em torno do aborto delituoso, para reconhecermos nele um dos grandes fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões catalogáveis na patologia da mente, ocupando vastos departamentos de hospitais e prisões.
Francisco Cândido Xavier. Vida e Sexo. Pelo Espírito Emmanuel. FEB.

13 agosto 2012

FÉ INABALÁVEL


"Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da humanidade"
Allan Kardec.

A Doutrina Espírita apresenta uma nova maneira de ver a Fé. Este é um ponto que julgamos importante, pois enquanto as religiões procuram manipular as consciências, incutindo ideias de medo, impondo comportamentos, reduzindo consideravelmente o livre arbítrio, o Espiritismo deixa o pensamento fluir livremente, o mais natural possível para que o indivíduo possa demonstrar toda sua identidade e autenticidade.
A Fé raciocinada deixa de possuir conotação de algo obtido por uma graça, por um mistério que não pode ser explicado. Ela, portanto, difere de tudo o que caracteriza a Fé religiosa, porque baseia-se na busca do entendimento e do discernimento. A Fé religiosa firma-se nos dogmas que definem as religiões. A Fé Espírita usa a razão e, por isto, pode criticar e examinar o objeto da Fé.
Há uma lucidez maior dos conhecimentos adquiridos e uma melhor captação de conhecimentos novos. A Fé Espírita é efeito e não causa. O indivíduo que a possui já experimentou no passado vivências, aprendizados, etc. que hoje lhe transmitem toda uma certeza e confiança. Há uma visão global, holística, das coisas; ou, porque não dizer, uma visão "guestaltica" do todo.
Para que se obtenha esta compreensão geral, aumentando-a paulatinamente, torna-se necessário que a nossa inteligência esteja ativa, para podermos exercitá-la através da vontade. Com a inteligência teremos facilidade de adquirir conhecimentos novos e tornar presente ou consciente os já adquiridos. Estes, serão sempre assoalho para o apoio de novas informações; assim, o poder de análise e de síntese vai crescendo de forma que a cada passo o indivíduo tenha nova compreensão, novos "insights", ou lampejos cada vez mais claros.

12 agosto 2012

VALE A PENA SER MÃE


Ela era jovem e cheia de sonhos. Quando a gravidez se confirmou, vibrou de felicidade.

        Ela era amada, tinha um lar, e agora um filhinho viria brindar com mais alegrias a sua vida.

        Idealizou, junto com o marido, como seria aquele bebê que se formava, em sua intimidade.

        Passou a olhar vitrines com mais atenção. Vitrines com roupas de bebê, carrinhos, berço, enfim tudo que pudesse compor um quartinho especial para o amor do seu amor.

        Algo, contudo, viria empanar a sua felicidade e colocar cores escuras em seus sonhos.

        Em um dos exames preliminares, foi-lhe dito que seu bebê apresentava uma dificuldade. Em verdade, uma séria dificuldade.

        Ele era anencéfalo. Não tinha cérebro. A orientação foi que ela abortasse.

        Adriana chorou muito. Seu marido também. Diante da possibilidade de abortar, ela hesitou, mesmo sabendo que o bebê não viveria senão algumas horas, depois do parto.

        Aquela mulher que acreditava na imortalidade da alma, nas vidas sucessivas, nos objetivos da reencarnação, tomou uma decisão.

        Ela não abortaria. Seu bebê viveria o mais possível, a depender da sua disposição e coragem. E se assim decidiu, seu marido a apoiou.

        Foram noites de muitas lágrimas. Noites de incertezas, de dúvidas, de pesar.

        

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...