O homem pode ser considerado o pensamento que exterioriza, fomenta e nutre.
Conforme a sua paisagem mental, a existência física será plasmada,
face ao vigor da energia direcionada.
O pensamento é a manifestação do anseio espiritual do ser,
não uma elaboração cerebral do corpo.
Sendo o Espírito o agente da vida,
nos intrincados painéis da sua mente se originam as idéias,
que se manifestam através dos impulsos cerebrais,
cujos sensores captam a onda pensante e a transformam,
dando-lhe a expressão e forma que revestem o conteúdo
e que se faz portadora.
O homem de bem, pensando corretamente como conseqüência da sua realidade interior,
progride, adicionando forças à própria estrutura.
A criatura de constituição moral frágil,
por efeito das suas construções mentais infelizes,
envolve-se nas teias dos pensamentos perturbadores e passa a estados tumultuados, doentios.
Como resultado, conclui-se que o Espírito e não o corpo,
é fraco ou forte, conforme o conteúdo dos pensamentos que elabora e a que se entrega.
O pensamento é força.
Por isso, atua de acordo com a direção,
a intensidade e o significado próprios.
A duração dele decorre da motivação que o constitui,
estabelecendo a constância, a permanência e o direcionamento do que possui
como emanação da aspiração íntima.
Divaldo Pereira Franco . Da obra: Momentos de Felicidade.