08 setembro 2012

A CURA PELO AUTO PERDÃO


A prática do perdão é curativa.
Só através dele é possível eliminar feridas e cicatrizes que mantém o homem preso ao passado, às mágoas, a sentimentos que nada constroem.

Quando uma experiência for amarga, quando perceberes que erraste, pratica o perdão para consigo mesmo.
Só aquele que assim o faz pode perdoar seus devedores.
A caridade deve ser praticada em primeiro lugar consigo mesmo.
Porque nossa atitude com os outros é apenas um reflexo do que somos conosco.
Assim não pretendas amar ao próximo se não amas a si mesmo.
Não acredita estar sendo generoso com teu irmão se não és contigo.
Acalenta teu coração machucado com as labutas e as decepções ao invés de disparar julgamentos e impropérios contra si próprios.
De nada adiantará.
O que vale é aprender com a experiência dolorosa para não ter que repeti-la.
Se o Pai te perdoa a cada deslize que praticas porque não haverias de fazer o mesmo?
Apesar da dor, reencontra a paz na certeza de que todos chegarão ao nosso destino de plenitude espiritual principalmente se estivermos na sintonia do Amor, da Fé, da Verdade e da Caridade.
E esta última, irmão, muitas vezes vem em forma de atitudes duras e radicais ou de palavras que não agradam.
Porém são elas que irão transformar o mundo num lugar melhor para se viver porque estará na sintonia das leis universais.

03 setembro 2012

PERDOAR É LIBERTAR-SE


Se alguém lhe atirasse uma pedra, o que você faria com ela?
Você a ajuntaria e guardaria para atirar no seu agressor em momento oportuno a ou jogaria fora?
Trataria dos ferimentos e esqueceria a pedra no lugar em que ela caiu?
Se você respondeu que a guardaria para devolver em momento oportuno, então pense em como essa pedra irá atrapalhá-lo durante a caminhada.
Vamos supor que você a guarde no bolso da camisa, onde fique bem fácil pegá-la quando for preciso.
Agora imagine como essa pedra lhe causará bastante desconforto.
Primeiro porque será um peso morto a lhe dificultar a caminhada lhe exigindo maior esforço para mantê-la no lugar.
Segundo porque cada vez que você for abraçar alguém, ambos sentirão aquele objeto estranho a machucar o peito.
Terceiro porque se você ganhar uma flor, por exemplo, não poderá colocá-la no bolso já que ele estará ocupado com aquele peso inútil.
Em quarto lugar, o seu agressor poderá desaparecer da sua vida e você nunca mais voltar a encontrá-lo e, nesse caso, terá carregado a pedra inutilmente.
Fazendo agora uma comparação com uma ofensa qualquer que você venha a receber, podemos seguir o mesmo raciocínio.

02 setembro 2012

VIDA SOCIAL DOS DESENCARNADOS


No Plano Espiritual imediato à experiência física, as sociedades humanas desencarnadas, em quase dois terços, permanecem naturalmente jungidas, de alguma sorte, aos interesses terrenos.
Egressas do próprio mundo em que se lhes tramam os elos da retaguarda, quando não se desvairam nas faixas infernais, igualmente imanizadas ao Planeta de que se originam, trabalham com ardor, não só pelo próprio adiantamento, como também no auxílio aos que ficaram.
Naturalmente, as almas que constituem a percentagem a que nos referimos, distanciadas ainda do aprimoramento ideal, procuram aperfeiçoar em si mesmas as qualidades nobres menos desenvolvidas, buscando clima adequado que lhes favoreça o trabalho.
Certas de que voltarão à Terra para a solução dos problemas que lhes enevoam ou afligem o campo íntimo, situam-se em tarefas obscuras, junto dos semelhantes, encarnados ou desencarnados, quando se reconhecem vitimadas pela vaidade ou pelo orgulho que ainda lhes medram no seio, e localizam-se em aprendizados valiosos da inteligência, em se vendo inábeis para os serviços especializados do pensamento, não obstante os talentos sentimentais que já entesourem consigo.

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