03 janeiro 2010

DOENÇAS FANTASMAS



Somos defrontados com freqüência por aflitivo problema cuja solução reside em nós. A ele debitamos longas fileiras de irmãos nossos que não apenas infelicitam o lar onde são chamados à sustentação do equilíbrio, mas igualmente enxameiam nos consultórios médicos e nas casas de saúde, tomando o lugar de necessitados autênticos.

Referimo-nos às criaturas menos vigilantes, sempre inclinadas ao exagero de quaisquer sintomas ou impressões e que se tornam doentes imaginários, vítimas que se fazem de si mesmas nos domínios das moléstias-fantasmas.

Experimentam, às vezes, leve intoxicação, superável sem maiores esforços, e, dramatizando era demasia pequeninos desajustes orgânicos, encharcam-se de drogas, respeitáveis quando necessárias, mas que funcionam à maneira de cargas elétricas inoportunas, sempre que impropriamente aplicadas.
Atingido esse ponto, semelhantes devotos da fantasia e do medo destrutivo caem fisicamente em processos de desgaste, cujas conseqüências ninguém pode prever, ou entram, modo imperceptível para eles, nas calamidades sutis da obsessão oculta, pelas quais desencarnados menos felizes lhes dilapidam as forças.

Depois disso, instalada a alteração do corpo ou da mente, é natural que o desequilíbrio real apareça e se consolide, trazendo até mesmo a desencarnação precoce, em agravo de responsabilidade daqueles que se entibiam diante da vida, sem coragem de trabalhar, sofrer e lutar.

Precatemo-nos contra esse perigo absolutamente dispensável. Se uma dor aparece, auscultemos nossa conduta, verificando se não demos causa à benéfica advertência da Natureza.

Se surge a depressão nervosa, examinemos o teor das emoções a que estejamos entregando as energias do pensamento, de modo, a saber, se o cansaço não se resume a um aviso salutar da própria alma, para que venhamos a clarear a existência e o rumo.

Antes de lançar qualquer pedido angustiado de socorro, aprendamos a socorrer-nos através da auto-análise, criteriosa e consciente.
Ainda que não seja por nós, façamos isso pelos outros, aqueles outros que nos amam e que perdem, inconsequentemente, recurso e tempo valiosos, sofrendo em vão com a leviandade e a fraqueza de que fornecemos testemunho.

Nós que nos esmeramos no trabalho desobsessivo, em Doutrina Espírita, consagremos a possível atenção a esse assunto, combatendo as doenças-fantasmas que são capazes de transformar-nos em focos de padecimentos injustificáveis a que nos conduzimos por fatores lamentáveis de auto-obsessão.
Texto extraído do site Centro Espírito da Nova Era.

5 comentários:

  1. Minha querida Xará!
    Fiquei muito feliz com a tua participação no meu blog Resgatando emoções! Conheça o meu perfil! Estarei te seguindo, pois gostei muito desse blog!
    Quando puderes, visite, meus outros blogs! Ficarei honrada!
    Tenha uma linda semana!
    Bjkas!

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  2. Obrigada Sonia, com certeza estarei visitando seus outros blogs.
    E o seu perfil quase que nem precisa olhar pois acho que é coisa do nome sabe?... Brincadeirinha, mas gostei muito do que lá encontrei, espero poder retribuir seu carinho.
    Beijos!

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  3. Oi Sônia,
    Obrigada pelo comentário no meu blog, é bom saber que existem pessoas que se importam comigo.

    Acredito que agora que comecei a tomar o centrun e a B12, vou me sentir mais disposta, é questão de tempo.
    Legal saber que seu marido e sua filha, estão bem, tenho certeza que chega um momento que somente a cirurgia dá jeito, como no meu caso, mas hj sei que tomei a decisão mais acertada e logo estarei comemorando as conquistas.

    Gostei muito do seu blog, vou te seguir e sempre virei te visitar.

    Feliz 2010!!!

    Bjssss.

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  4. Sônia. Antes de lamentarmos, devemos examinar a situação. Às vezes o mal é aparente. Por trás dele está a verdadeira intenção de Deus.
    Comentando o seu comentário no Arca, elogiar é difícil às vezes, mas quando o hábito se instala, quem se grafifica somos nós, que estamos praticando o elogio. Beijos.

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  5. existem muitas pessoas que ficam com estas doenças fantasmas, que reclamam diariamente de alguma doença, de alguma dor, de tudo em fim...é dificil de conviver con estas pessoas...mas temos que exercitar a paciencia....e nem imaginam a quantidade de obsessores que atraem para suas vidas e seus lares...

    beijo

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