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O espírita antigamente, Nas visões em que me interno, Fosse na rua ou no lar Era muito mais fraterno. Os templos eram humildes Construções de alvenaria. Sob a luz da mesma fé, Tudo vibrava harmonia. Cultivava-se o respeito Pela Codificação. Hoje dizem que Kardec Necessita revisão. Nos artigos dos jornais, Sempre se tinha o que ler. Agora é o ataque mútuo, Provocando-se a valer... Até mesmo para o passe Inventaram novas formas. Dizem que a Doutrina é livre E vão prescrevendo as normas... Aos caminhos de quem serve, Chega a crítica mais cedo E, por isso, de ser médium Muita gente anda com medo. Eu sei que lendo os meus versos Ainda alguém vai falar: - "Foi algum obsessor Que tomou o seu lugar..." De fato, os tempos são outros. O progresso é natural. Mas não percamos de vista A pureza original. Recordando, meus amigos, O que houve ao Cristianismo, Procuremos trabalhar Deixando tanto modismo. Aqui para e vou cantando Na estrada que me conduz: Sou um "espírita de ontem", Com Kardec e com Jesus. |
Francisco Cândido Xavier ; Carlos A Baccelli. Da obra: Confia e Serve. Ditado pelo Espírito Eurícledes Formiga |
"EMBORA NINGUÉM POSSA VOLTAR ATRÁS E FAZER UM NOVO COMEÇO, QUALQUER UM PODE (RE)COMEÇAR AGORA E FAZER UM NOVO FIM."
17 agosto 2010
COM JESUS E KARDEC
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Olá Sonia, que LINDO poema, concordo em gênero, número e grau com as palavras que foram ditas. Eu também sinto no meu íntimo de uma forma bem sutil essas transformações. Talvez seja uma certa influência da modernidade, mas não devemos esquecer a real essência do Espiritismo.Um grande abraço e muita Luz! Lú.
ResponderExcluirSonia. Vejo todas essas coisas acontecerem. No início ficava até chateada, mas pensando melhor, faz parte da natureza do encarnada fazer suas próprias regras. O mais importante, no entanto, é seguirmos a Doutrina e os mandamentos de Jesus. Belo texto. Beijos, amiga.
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