Rogavas, ainda ontem, saúde para o corpo alquebrado e constatavas a presença da enfermidade. Confiavas, ainda ontem, que o problema moral fosse suavizado ante o auxílio que aguardavas do Céu, e o defrontas a martirizar o coração. Esperavas, ainda ontem, que os óbices desaparecessem do caminho, considerando a nobreza dos teus intentos, e encontras a dificuldade ampliada como a zombar do teu esforço. Oravas, ainda ontem, buscando fôrças e robustez para o trabalho, e despertas com as mesmas fraquezas do dia anterior. Solicitavas, ainda ontem, auxílios eficazes para a continuação do labor socorrista, e surpreendes a ausência dos valores necessários. Deixas-te abater pelo desânimo, acreditando- Sucede, porém, que o Celeste Pai responde aos nossos apelos, não conforme os nossos desejos, mas consoante as nossas necessidades. A tenra plantinha roga altura; mas sem que robusteça o tronco candidata-se à destruição. A fonte modesta roga caminho para correr; sem a fôrça da corrente, porém, perde-se, consumida pelo solo. É necessário, pois, discernir para entender. Muitas vezes o bem mais eficaz para o doente ainda é a enfermidade. O lavrador atende ao solo com os recursos que conta em si mesmo e na terra. A chuva e o sol são contribuições que a misericórdia celeste lhe dispensará correspondendo ao mérito da sua seara. Mas não se descoroçoa se o excesso da chuva e o calor do sol lhe destroem a sementeira. Refeito da dor retorna ao campo e prossegue resoluto. Procura, assim, entender também as respostas indiretas com que o Sublime Amigo nos atende. Nem sempre o que nos parece o melhor é realmente o melhor para nós. Persevera no trabalho nobre e honroso, atende aos deveres que te competem realizar; e, mesmo que as tuas mãos doloridas e calejadas roguem unguento que não chega, prossegue esperando, firme e sobranceiro, recordando que o fruto nunca precede à florescência e que esta desponta nos dedos da planta que se dilacera para perpetuar a própria espécie. Deixa-te chegar, e, coroado com o suor, o sangue e as lágrimas do teu esfôrço, as flores da esperança no Céu responderão às tuas ansiedades com os frutos da paz e da felicidade. |
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Florações Evangélicas. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 52. Salvador, BA: LEAL. |
"EMBORA NINGUÉM POSSA VOLTAR ATRÁS E FAZER UM NOVO COMEÇO, QUALQUER UM PODE (RE)COMEÇAR AGORA E FAZER UM NOVO FIM."
14 janeiro 2010
Respostas Indiretas
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olá
ResponderExcluirbelo texto, Divaldo, consegue passar muito bem para nós os conselhos vindos do alto...
e quão valiosos nos são, principalmente na hora em que fraquejamos, e nos entimos os ultimos dos ultimos...
são palavras que nos fazem refletir, e seguir adiante.
beijo de luz
Sonia!
ResponderExcluirOrar e restabelecer as energias físicas e emocionais!
Bjkas!
As mensagens de Joana de Angelis devem ser lidas, relidas e incorporadas em nossa vida diária.
ResponderExcluirPassando aqui para lhe desejar um ótimo final de semana, agradecer sua presença no Arca e deixar-lhe o meu carinho. Beijos e fique com Deus.
Olá querida
ResponderExcluirBela mensagem, precisamos de sabedoria para aceitar.
Com carinho BJS.