Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que, certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou: - Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler? O crente fiel respondeu: - Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele. - Como assim? - indagou o chefe, admirado. O servo humilde explicou-se: - Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu? - Pela letra. - Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela? - Pela marca do ourives. - O empregado sorriu e acrescentou: - Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi? - Pelos rastos - respondeu o chefe, surpreendido. Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a Lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso: - Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens! Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também. |
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso. Ditado pelo Espírito Meimei. 19 edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB. |
"EMBORA NINGUÉM POSSA VOLTAR ATRÁS E FAZER UM NOVO COMEÇO, QUALQUER UM PODE (RE)COMEÇAR AGORA E FAZER UM NOVO FIM."
21 novembro 2009
EXSÊNCIA DE DEUS
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Olá
ResponderExcluirUm texto muito lindo,acredito em sinais.
Com muito carinho BJS.
Olá,
ResponderExcluirjá tinha lido este texto e sem dúvida perfeito para desarmar qualquel incrédulo, que ainda exista por aí.
são os sinais de Deus, que deixa sua marca em cada milímetro deste mundo.
beijo